Por Odilon Euzébio.
Na vida, desde o nosso nascimento, passamos por grandes momentos. Momentos alegres e cheios de felicidades, momentos tristes e às vezes de dificuldades, mas todos eles, todos, marcarão a nossa lembrança irreparavelmente e para sempre. É como o primeiro amor na época da mocidade, cheio de planos e esperanças que se espalham pelo ar como o cheiro de uma fruta de caju bem madura. É assim mesmo, aquele cheiro maravilhoso que sentimos ainda longe do pé e nem sabemos onde ele está. 

Quem já pôde apreciar um desses momentos? Assim como o primeiro amor sempre será lembrado, outros acontecimentos marcarão a nossa vida da mesma forma. Volte ao seu tempo de criança quando podia brincar despreocupadamente, sem pensar e até sem ter noção de onde vem ou quanto custou o café da manhã, a roupa que vestia, a cama em que dormia ou a casa em que morava. Criança não tem noção dessas coisas, não preocupa e nem pode preocupar com isso. Criança é criança e pronto. Aí você começa a crescer, entender, quer dizer, achar que entende um pouco das coisas, questioná-las, buscá-las até incessantemente. 

Então achamos que sabemos tudo, que entendemos de tudo e, até, que todas as outras pessoas estão erradas e que nós somos os donos da verdade. Bons tempos, não é mesmo? Época em que tudo é possível e que somos tremendamente corajosos, desafiando a vida, a vida no seu sentido mais amplo. Planos e planos. E vai-se o tempo. O tempo passa muito rapidamente e só percebemos isso, às vezes, quando já se passou tempo demais. E então? E aí? "
Odilon Euzébio.

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