Poema de Andrezinho - Berilo - Minas Gerais - Brasil,  Campanha Ecológica em 1997
Compartilhado da página Biblioteca Pública Municipal de Berilo - MG.

Ó meu povo berilense
pra vocês quero cantar
cantando peço licença
de um assunto falar
é da nossa mãe natureza
precisamos preservar
Senão nem vai ter água
nem para o sapo banhar.

O córrego Bem-querer
corria constantemente
agora só vemos pedras
da barra até a nascente.
A chuva na Catanduva
fazia infiltramento
Mas o fogo e o machado
deixou tudo tão carente.

O riacho do Portilho
Tinha as águas avolumadas
agora podemos ver
suas águas empoçadas.
Vemos peixinhos morrendo
em suas águas paradas
porque há desmatamento
em Lelivéldia e Matinada.

O Ribeirão das Gangorras
E o Ribeirão do Altar
Um grande volume d'água
quando vinham se encontrar
As águas diminuíram
estão prestes a acabar
No Córrego Água Limpa.
Já não ouve rã coaxar.

As águas estão sumindo
Quase já não chove mais
Espécies de passarinhos
Já tiveram seus finais.
O mundo seria melhor
Se os homens pensassem iguais.
Até os bichos do mato
Não podem viver em paz.

A beleza de Berilo
Nosso Rio Araçuaí.
Se o homem não se cuidar
Suas águas vão sumir
Eu falo e não tenho medo
Repito a qualquer hora
Deus dá a faca e o queijo .
Mas o homem joga fora.

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