Na vida, desde o nosso nascimento, passamos por grandes momentos. Momentos alegres e cheios de felicidades, momentos tristes e às vezes de dificuldades, mas todos eles, todos, marcarão a nossa lembrança irreparavelmente e para sempre. É como o primeiro amor na época da mocidade, cheio de planos e esperanças que se espalham pelo ar como o cheiro de uma fruta de caju bem madura. É assim mesmo, aquele cheiro maravilhoso que sentimos ainda longe do pé e nem sabemos onde ele está. Quem já pôde apreciar um desses momentos? Assim como o primeiro amor sempre será lembrado, outros acontecimentos marcarão a nossa vida da mesma forma. Volte ao seu tempo de criança quando podia brincar despreocupadamente, sem pensar e até sem ter noção de onde vem ou quanto custou o café da manhã, a roupa que vestia,  a cama que dormia ou a casa em que morava. Criança não tem noção dessas coisas, não preocupa e nem pode preocupar com isso. Criança é criança e pronto. Aí você começa a crescer, entender, quer dizer: achar que entende um pouco das coisas, questioná-las, buscá-las até incessantemente. Neste instante, achamos que sabemos tudo, que entendemos de tudo e, até, que todas as outras pessoas estão erradas e que nós somos os donos da verdade. Bons tempos, não é mesmo?  Época em que tudo é possível e que somos tremendamente corajosos, desafiando a vida, a vida no seu sentido mais amplo. Planos e planos. E vai-se o tempo. O tempo passa muito rapidamente e só percebemos isso, às vezes, quando já se passou tempo demais. E então? E aí? 

É, meus amigos, voltando ao início, passamos a enxergar que a vida é real, ela não perdoa a quem cochila e nem aquele que continuou achando que podia tudo. Que todos estavam errados.  Ela premia àquele que soube medir a “água e o fubá”, àquele que soube temperar nem demais nem de menos, mas no ponto certo. O sabor de tudo que se faz está no tempero a contento, na medida adequada, nem mais água nem menos fubá! 

Portanto, nossos grandes momentos dependerão dessa medida, que serão as ações tomadas para cada uma das realizações, ou seja, nem demais, nem de menos. Todas as nossas práticas realizadas, se com moderação, com certeza constituirão os nossos grandes momentos de alegrias, se inconseqüentes poderão constituir os nossos momentos de tristezas.

Odilon Euzébio.
Advogado e Educador Ambienta.l
https://www.facebook.com/odilon.euzebio

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